
Quando você come, quem lhe guia? O seu corpo ou a sua mente?

Muito das nossas decisões alimentares são baseadas nos numerosos pensamentos que tomam constantemente o espaço da nossa mente, nos dizendo o que comer e o que não comer. E geralmente esses pensamentos vem com uma carga bem pesada de inúmeras crenças e mitos em torno da comida, que acumulamos ao longo da nossa vida. A questão é que na maior parte das vezes não questionamos esses pensamentos, pelo contrário, tomamos como verdades absolutas.
Vivemos na era da informação, e o que poderia facilitar, acaba por transformar mais difícil ainda o ato de comer. São tantos dados, estudos, pesquisas, matérias e artigos disponíveis (muito deles contraditórios ) que fica quase que impossível filtrar e analisar tudo. Mas o que fazer?
Quanto mais vivemos na mente, mais distante nos tornamos da nossa mais fiável fonte de informações sobre comida: o nosso corpo. Através de incríveis sinais, ele nos diz quais tipos de alimentos e em quais quantidades são ideais para nos alimentarmos de forma mais apropriada. Sabe quando a gente come algo que não caiu bem, e sente aquela azia na região do estômago? Essa azia é justamente o nosso corpo a se comunicar, indicando que aquele tipo de comida não foi uma boa escolha.
Quando ignoramos esses sinais por muitas vezes, acabamos por nos acostumar com essas sensações e elas se tornam menos perceptíveis. Mas a boa notícia é que podemos recuperar essa habilidade, e (re)aprender a estar em sintonia novamente com nossos corpos, nos guiando para comer de uma maneira mais equilibrada, leve, e sobretudo FELIZ!

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